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   Segredos do Coração
Por Eduarda     


Olá, leitores lindos e maravilhosos do SC, como vocês já sabem passei para uma nova fase do blog, estou procurando e conhecendo escritores brasileiros. Já falei com alguns e muitos deles estão começando a tirar seus livros das gavetas e nos dando o prazer de conhecê-los. E como vocês já devem ter visto nessa nova fase do blog eu estou fazendo parceria com esses lindos *-* por isso há algumas semanas eu conheci uma fofa que é escritora do livro BABY, VOCÊ ME AMA. Eu a convidei para uma entrevista e adorei.

Ela é jovem, está a pouco tempo nesse mundo literário e esta louca para fazer vocês se apaixonarem, suspirarem e amarem seus personagens. E bom, pelo pouco que já conheci dela posso dizer que se os livros dela forem tão bons quando conversar com ela, então vou amar ler suas histórias. Foi uma entrevista super maravilhosa de fazer e espero que você queria ler BABY, VOCÊ ME AMA depois de conhecer um pouco mais.

Segredos do Coração: “Bom, você é uma escritora nova, então para que nossos leitores possam conhecê-la melhor, fale-nos um pouco sobre você.”

Jasmine: Muito bem, então. Eu tenho 18 anos, moro em Vitória - Espírito Santo, mas nasci em São Paulo capital, onde espero entrar numa faculdade de letras. Busco com isso talvez me aperfeiçoar na escrita, pois como você disse sou ainda uma novata no mundo literário. E escrever vários livros é um dos meus maiores sonhos, algo que quero fazer para o resto da vida. Bom, no meu tempo livre, gosto de fazer artesanato, scrapbook, passeio na praia, assisto filmes, seriados, animes e doramas, e como não poderia deixar de ser, leio, leio, e leio mais... Quando uma história chama minha atenção, normalmente não sou capaz de tirá-la da cabeça até que eu tenha conseguido ler. Eu espero que meus livros despertem esse tipo de interesse nos leitores.

SC: “Por que decidiu usar um pseudônimo?”

Jasmine: Bom, o pseudônimo surgiu em parte por imitação de escritores que eu admiro e que decidiram usar pseudônimos também. E em parte porque não acho meu nome verdadeiro muito adequado para uma escritora. Assim, após várias ideias descartadas, optei por Jasmine Bree. O primeiro nome, através das várias figuras e personagens que o encarnaram, representa para mim tudo aquilo que mais admiro como mulher: a força, perseverança, independência, a luta contínua por sua felicidade, sem deixar de lado o amor, a parte romântica e apaixonante. Agora o sobrenome foi uma referencia ao meu apelido, dado pela minha irmã quando eu era pequena. Ela me chamava de brega, breguinha e finalmente de Brê. Quase todos que me conhecem me chamam de Brê, então achei natural usar esse apelido como pseudônimo.

SC: “Quando decidiu escreve um livro?”

Jasmine: Decidi como que por brincadeira no primeiro ano do ensino médio. Meu primeiro protótipo de livro foi um romance meio árabe, que não passou da primeira metade. Foi abandonado porque vocês não imaginam a quantidade de clichês que ele contém. Mas serviu para um treino, um aperfeiçoamento, até que a história da Bea e do Léo despontasse e passei todo o segundo ano dedicada a esse livro. A publicação apenas demorou até esse fim de ano por motivos financeiros mesmo.

SC: “Todo escritor que se preza lê muito. Que tipo de leitura você gosta?”

Jasmine: Eu adoro romance. Adoro não, sou viciada. Para mim, um livro só é interessante e inesquecível se houver algum romance nele. Também gosto de ler aqueles livros de histórias reais, biografias que me interessem não muito pelo personagem principal, mas sim por sua história, e também suas lutas durante a vida, como o livro 'Adeus, China'. Gosto de histórias exóticas e das que me deixam indignadas com as calamidades que um ser humano é capaz de induzir a outro, como nos livros da Princesa, de Jean Sasson. Para balancear, leio os livros espíritas, que falam tanto sobre as bondades e o amor dos quais os homens são capazes, algo em que acredito muito.

SC: “Já participou de concursos literários? Como foi a experiência?”

Jasmine: Não, nunca participei de concursos literários, mesmo porque meu convívio com o mundo escrito é muito recente. Apenas comecei a me interessar de verdade pelos livros depois que comecei a 5ª série, mas desde então não parei mais. A escrita é ainda mais recente, começando com as fanfictions, até que eu começasse a criar minhas próprias histórias, e me ative a elas. Por isso a falta dos concursos, que também não me interessam pois sempre há alguma obrigação, como temas e prazos, e eu gosto de escrever aquilo e quando me dá vontade, por puro prazer, e não por obrigação.

SC: “O que te inspirou para criar BABY, VOCÊ ME AMA?”

Jasmine: Como alguns talvez saibam, essa história se iniciou como uma fanfic dos x-men, que eu não conseguia tirar da cabeça, e que se foi desenvolvendo cada vez mais, até passar para uma história independente. É verdade que precisei recomeçar a história praticamente do zero, mas mantive o romance entre Bea, inicialmente neta de Jean Grey, e os vinte anos mais velho Leonardo, no começo inspirado no imortal Wolverine. Parecia o arranjo perfeito, e ainda parece para mim. (Será que Stan Lee se interessaria? =])

SC: “Tem projeto para um novo livro? Como imagina que ele será?”

Jasmine: Eu tenho projeto para 10 outros livros, rs. E são todos de romances. O que estou trabalhando agora é um romance meio sobrenatural e espírita, uma história sobre o amor que é capaz de transcender e continuar mesmo durante a morte; ou que apenas começa depois dela. Também pretendo escrever mais tarde a continuação do Baby, com muitas confusões que são a marca registrada da Bea, e surpresas!

SC: “Quando criou BABY, VOCÊ ME AMA, você já imaginava qual seria o final?”

Jasmine: Sim, uma das primeiras coisas que eu escrevo é o final da história. Em sua página no youtube, Meg Cabot diz que é mais ou menos assim o processo de criação de um livro; o autor tem o começo e o final praticamente prontos, e algumas ideias para o meio do livro. O maior trabalho é mesmo preencher os espaços entre as peças que você já tem do quebra-cabeças.

SC: “Quais foram suas influencias artísticas (escritores)?”

Jasmine: Com certeza a parte romântica foi muito influenciada por Meg Cabot, Sophie Kinsella, minha eterna diva, e um pouco de Sarah Mason. Não digo Federico Moccia, pois apenas li o livro dele por conta do meu, então as influencias dele são praticamente nulas, apesar das óbvias semelhanças. Já o suspense, gosto de pensar que me inspirei em Sidney Sheldon, que temperava no inesperado e sempre terminava um capítulo de forma que o leitor não pudesse largá-lo, precisasse ler o próximo. Não sei bem se consegui passar isso no meu livro, mas é no que sempre penso ao escrever.

SC: “Considerações final, deixe aqui seu recado/mensagem para os leitores”

Jasmine: Bem, se você chegou até aqui, já percebeu que prezo demais a 'luta'. Acho que é o melhor recado que posso dar. Seja forte, lute sempre por aquilo que você acredita ser o certo, ser o melhor, o que te fará feliz de verdade, por mais difícil que isso seja. Mas lembrando que essas caminhadas são mais fáceis quando você tem o apoio das pessoas que estão a sua volta, dos que te ama. Essa velha lenga-lenga, mas que me valeu muito.
Por fim, eu escrevi essa frase que uso como lema de vida e escrevo-a aqui também: "Muitas pessoas cometem o erro de pensar que os sonhos não podem se tornar realidade, mas eles podem. Você precisa acreditar, e saber que eles são mais do que apenas imaginação." (Zahi Hawass)

Então o que acharam? Gostaram dela? Eu gostei, abaixo estão às redes sociais onde vocês podem encontrá-la. E claro agradeço-a pela oportunidade de entrevista-la, espero ter outras oportunidades de conversar com ela sobre seu livro e seus novos projetos e também espero ter a oportunidade de está falando deles aqui ;) Quem sabe não trago novas novidades sobre seus projetos. Ah quem gostou não se esquece de procurar conhecer mais sobre BABY, VOCÊ ME AMA, vocês não vão se arrepender.






 
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